sexta-feira, 17 de junho de 2011

Livro Amor Só de Mãe no "Notícias de Albufeira", de 15/06/2011.



O Hotel Paraíso de Albufeira foi palco, no dia 12 de Junho, da apresentação do romance ‘Amor Só de Mãe’, da autoria da psicóloga Aleksandra Serbim, natural do Recife, Brasil. A obra e a autora foram apresentadas pelo escritor José Manuel Colaço, segundo o qual “muitas das histórias que são contadas têm um cunho muito pessoal e foi isso que eu senti ao ler o livro da Aleksandra. Ao ler este livro, senti um pouquinho dela numa das personagens. Gosto de sentir o autor nas obras que leio e admiro a Aleksandra também pela actualidade da história que ela nos traz. Uma história que retrata muita da vivência de muitos filhos e mães dos nossos dias”.

Isabel Fontes, da edium editores, editora da obra, considerou que, “neste primeiro romance de Aleksandra Serbim, conseguimos absorver um tema actual que muitas famílias vivem mas que escondem e ignoram. A sua personagem principal, Vera, começa como uma mulher insegura com o que a vida lhe reserva mas, acima de tudo, consigo mesma. O tema Maternidade deixa-a insegura e desconfortável. Este é um
dos muitos pensamentos que Vera vai tendo na sua busca. Todos nós ignoramos muitos conselhos que os nossos pais, família e amigos nos foram dando ou vão fazendo no nosso percurso. Muitos de nós, como poderão ter oportunidade de ler em ‘Amor Só de Mãe’, não sentimos os conselhos perfeitos nem sentimos que os nossos pais gostam ou gostaram de nós o suficiente, ou até que nos quiseram como parte da sua vida. São muitos os conselhos que Vera vai recebendo ao longo de toda a obra. São ensinamentos que devemos absorver e abraçar cada palavra como nossa. Não querendo desvendar muito da obra, digo-vos que é um romance muito pessoal para a autora, e até para mim, que nos vai levar a um crescimento pessoal e a questionarmos até a nossa própria personalidade”.

A autora, Aleksandra Serbim, realçou que “Amor Só de Mãe não é uma exclusividade, restringindo que não existe o Amor de Pai. Existe sim mas é uma afirmativa de que é uma realidade muito exclusiva, de que é possível mergulhar num ambiente que não tinha nada a ver com a maternidade, o ambiente muito obscuro da criminalidade e do contexto prisional, onde eu me deparei com vários adolescentes tatuados, sempre com a figura da Mãe, e eu fiquei muito curiosa com isso, porque é que a figura da Mãe é assim tão importante. Na altura, eu não era casada nem tinha filhos e eu queria descobrir que sentimento tão forte era esse, que tinha que deixar a marca ali naquele lugar tão feio, no meio de tanto crime e tanta morte. Mas no meio de tudo aquilo, havia a beleza do Amor de Mãe tatuado. Eu decidi abraçar a ideia, falei com alguns dos jovens e foi a partir daí que comecei a desenvolver a vontade de escrever. Mas só quando eu fui mãe e que senti aquela vontade arrebatadora da força do amor de mãe. Foi aí que eu decidi que estava na hora de deitar cá para fora, não só a minha história mas também as histórias de todos
aqueles com que me deparei ao longo dos anos, na minha carreira enquanto psicóloga. Fui passando apontamentos para o papel e de repente estava feito um livro, este romance Amor Só de Mãe”.

De referir ainda que a apresentação da obra foi enriquecida com a actuação da Orquestra Adventista de Albufeira.

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